Décadas atrás um mineiro barbudo pisava o cadafalso, encarando infinitamente e por longuíssimos segundos, seu iminente e instantâneo fim.
Tento viajar até o momento que vivia aquele homem... Tento visitar o que se passava naquela mente, naquele derradeiro instante.
Teria valido a pena da jornada ?
Havia sentido em toda a caminhada para ali chegar?
O cadafalso aguardava intrépido e infalível. E triunfaria a despeito de quaisquer elocubrações, presentes ou futuras.
Resta-me tornar à minha conjuração contemporânea. Atar-me à ela, unido e firme porque no centro do presente está Aquilo que não passará, jamais.
Quando meu cadafalso chegar, quero poder fitá-lo como o fez Joaquim José: docilmente firme, revolucionariamente tranquilo... pronto pra o momentto final.
Por ocasião da proximidade da festa cívica de TiradentesMovido pela crise e ocorridos durante a pandemia da COVID19Ruminando meditações pessoais, de Chiara Lubich e Gregório de Matos
Boa sacada ! Boa elocubração !
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